O Tribunal de Contas dos Municípios do Pará (TCM-PA) reprovou as contas de 2023 da Câmara Municipal de Capitão Poço, sob o comando de Amilton Cordeiro dos Santos. A decisão, relatada por Lúcio Vale e homologada pelo plenário, apontou um festival de irregularidades: repasses a menor para a previdência, calote em obrigações patronais e ausência de documentos obrigatórios.
A despesa sob Amilton Cordeiro somou R$ 3,5 milhões. Chamado a se explicar, ele ignorou a Corte e não apresentou defesa. A 6ª Controladoria confirmou o cenário: contratos fora do prazo legal e a velha falha na transparência pública.

Segundo o relatório final do próprio tribunal, Capitão Poço ficou com apenas 49,69% nos critérios de transparência, levando um conceito RUIM na avaliação — um atestado de opacidade na gestão. O Ministério Público de Contas endossou o parecer pela irregularidade.
As multas foram aplicadas, e a decisão foi tomada na 13ª sessão ordinária do plenário, presidida pela conselheira Mara Lúcia.